Preferências de café da manhã e atratividade estão relacionados, aponta estudo

Deve tentar

Uma equipe de pesquisa da Universidade de Montpellier identificou uma correlação entre o consumo habitual e esporádico de carboidratos refinados, presentes em alimentos como pão branco, doces e vários tipos de cereais, e uma possível redução na atratividade percebida.

Segundo a Dra. Claire Berticat, bióloga evolutiva e coautora do estudo, publicado no The Guardian, a ideia de que o que comemos pode afetar rapidamente nossa aparência é algo notável. “Alterações fisiológicas provocadas pela dieta podem modificar levemente os traços faciais, influenciando como somos vistos pelos outros em termos de atratividade”, explica ela.

No estudo, 104 indivíduos, sendo igualmente divididos entre homens e mulheres na faixa etária dos 20 aos 30 anos, foram aleatoriamente designados para consumir um café da manhã de 500 calorias, que ou continha altos níveis de carboidratos refinados ou não. O grupo que ingeriu carboidratos refinados teve um desjejum que incluía uma baguete branca com geléia, além de suco de fruta e chá ou café adoçado. Por outro lado, o café da manhã dos que consumiram carboidratos não refinados consistiu em pão integral com manteiga e queijo, fruta inteira e bebidas sem adição de açúcar.

Antes e após a refeição, foram medidos os níveis de glicose no sangue dos participantes, e fotos foram tiradas em um ambiente com iluminação padronizada duas horas após a ingestão do café da manhã. Essas imagens foram posteriormente avaliadas por um grupo distinto de pessoas, que julgaram a idade aparente, masculinidade ou feminilidade e a atratividade dos participantes.

Os resultados mostraram que aqueles que consumiram o café da manhã com carboidratos refinados foram percebidos como menos atraentes. Os autores do estudo salientaram que os impactos a longo prazo do consumo desses alimentos são mais complexos e que pesquisas adicionais são necessárias para entender melhor como a dieta afeta a aparência e outras possíveis variáveis sociais.

Os achados foram divulgados na revista científica Plos One.

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